terça-feira, 25 de junho de 2013

TEMPORALIDADES: O JOGO DA VIDA E A VIDA EM JOGO!

Há tempos que tenho me debruçado a escrever sobre o tempo presente, uma das muitas reflexões do conhecimento que amo: o histórico. Não é exclusivo apenas dele. Vários campos do saber dialogam conosco (historiadores). Nesta noite calma e pacata, pensei em tema para um novo artigo para o dossiê de TEMPORALIDADES da revista da UNB..

Temporalidades: o jogo da vida e a vida em jogo!

O cosmo entende que escrever a história do tempo presente é uma tarefa árdua e cara aos historiadores, por seus dissabores, amores, inflexões, inventariações. O jogo que estamos atrelado em um curto espaço de tempo é a vida. E por ser ela a protagonista, está sempre em jogo. Paradoxo? Metáfora? Anacronismo?? Hum, ainda não sei... as leituras que estou fazendo dirão...
No entanto, ao fim e ao cabo, uma questão é real e surreal, é temporal e a temporal: os comportamentos dos humanos neste jogo, que não dá empate, precisa de prorrogação em diversos nexos e anexos e os juízes (despreendidos de religiosidades) somos nós.abe a sensação do dever cumprido misturado com o fardo das razões incertas. Das mentes ainda inseguras? Das vidas totalmente lúdicas?? Pois é, nós, imbuídos desta magia (a vida em jogo) muitas vezes não nos damos conta do quão grande é difícil articular fé, família, amor, razões e emoções nela que está inexoravelmente em jogo: a vida.
Na pluralidade das emoções, as pessoas evidenciam mais do que as outras e esbanjam àquilo que não tem (aí pensem em tudo, do real ao material). Porém, uma coisa é mais forte do que qualquer jogo e nós somos capazes de marcar a falta sem medo de errar. Olhe, não é uma partida de futebol, mas tem jogadores, bandeirinhas, bolas e até torcida. O estádio é o imenso polo de onde estamos e o percebemos.
O jogo da vida te dá as cartas de uma razão irracional (confuso, né? elíptico??, mas é assim mesmo que ensejo), de uma verdade que vem gritando de longe e você escuta facilmente. A vida em jogo, mais amadurecida, te apresenta a certeza do real, sem irracionalidade. Tudo é perfeito, parece um quebra cabeça onde todas as peças se encaixam. Os toques, as sensações, as palavras... Hum, este jogo dá a ideia de vitória. Mas, não é.
Então, existem dois adendos: viver jogando com a vida, mesmo sabendo que os jogadores deste teu time são mutáveis, ou levando ela como um jogo já vencido, tendo a maturação de que as peças deste xadrez já é conhecida e já está arraigada também aos teus princípios. O processo requer muita acuidade e cautela.
É com base em LEVIS STRAUSS, CHARTIER, BOURDIEU E BARROS que fundamentaremos a lógica deste gongorismo, ressaltando que viajaremos pelos universos Certeurianos de se é preciso entender o lugar, processo, escrita, cotidiano e razões sociais.
A guisa de conclusão, quem terá o cartão vermelho?? Quem vencerá este jogo?? É o que diremos mais adiante após a consecução deste. Eu conto a vocês depois, mas, bem depois....

(MENESES, Hérick D. M. de)

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