sábado, 28 de setembro de 2013

DIA DO HISTORIADOR!!!!!!

19 DE AGOSTO: PARABÉNS, HISTORIADORES:

Somos construtores de conhecimento. Nosso compromisso é com a erudição, o saber e fazer História. Pesquisamos e somos árduos nesta tarefa como mais ninguém. Alegramo-nos de nossas produções, que são ricas, coesas e críticas. A crítica faz parte deste "métier" caro ao nosso universo. Amamos com veemência este ofício da pesquisa, da leitura. Somos curiosos históricos, sendo o tempo o nosso foco de interesse. É uma paixão maior que nossas emoções e razões. Somos ricos em sabedoria, detalhes e palavras. Ordenamos as ações dos homens e de suas memórias e vestígios. É, é por aí o trabalho destes profissionais que respiram às culturas e às sociedades. Um ofício apaixonante e sem uma definição precisa. Somos indefinidos, porque somos plurais, e, jamais, singulares. Gostamos de páginas, livros, cartas, fontes, sejam quais forem. A oralidade também fazemos como ninguém, por isto entrevistamos, gostamos do (s) público (os). Enfim, somos HISTORIADORES!!!!

DA INGRATIDÃO.

Da Ingratidão!!

O ingrato acha que o problema dele é maior do que o de qualquer outra pessoa...
É sempre egoísta e nunca te diz um muito obrigado...
É soberbo, vaidoso e fingido...
Faz sempre o tipo para não perder os privilégios...
Consegue tudo às custas dos sangues dos oprimidos e explorados...
É infeliz em todos os sentidos...
Consumista por natureza, mas não supre sua maior sede: ser GRATO!!!

(Eduardo Galeano- Jornalista).

sábado, 13 de julho de 2013

SOBRE RÓTULOS


Cada um tem um papel social** na sociedade ROTULADORA que é esta que estamos inseridos. No entanto, cada um nas suas potencialidades tem fazeres e "afazeres" que não são iguais. Exemplo para não ser tão elíptico: tem àqueles que sabem fingir, mentir, roubar, amar, dar carinho... Mas, é preciso enxergar as divergências de formações e concepções morais, filosóficas, antropológicas, históricas e emocionais de cada qual. Mas não, o que é mais fácil: JULGAR... te julgam porque não vais a uma igreja, a um funeral, a uma festa de família... Para estes modismos de norma de cotidiano, deixo a dica dos dois volumes do livro de Michel de Certeau: A Invenção do Cotidiano.... Reflito como nas cartas do Padre Antônio Vieira, dos séculos XVI, mas que são sempre atuais, que é preciso, sempre, se auto-analisar, se tornar melhor melhor por meios de embasamentos teóricos-metodológicos que definam seu entendimento de mundo... As pessoas são diferentes sim. Mas, muitas possuem discursos articulados e não suportam "demagogos" traçarem metas com as quais elas foram formadas. Acontece que, no bojo desse processo, a sociedade evoluiu e a mentalidade histórica também deve evoluir, porque o ser humano em todas as suas vicissitudes ele é fadado ao erro, mas também ao acerto. (LE GOFF). Porém, o homem em qualquer tempo, espaço, deve evoluir, ler mais, conhecer autores que os façam refletir o PROCESSO HISTÓRICO de forma vertical e horizontal, porque a vida não é como eu quero ou como você quer. Para esta temática, consultar as obras de BOURDIEU, CHARTIER sobre práticas e representações, que são lúdicas e atuais...

Chega de querer aparecer, ser melhor. É necessário evoluir. A evolução é um fato intenso e exequível. Não se pode mais afirmar que: "ah, fui criado assim"; "sou desse tempo"... Isto é assinar a sentença da incompetência. É dizer claramente aos pares que não não tem POTENCIALIDADE alguma.
Ao fim e ao cabo, este trecho tem como objetivo atender os requisitos do encontro de história antropológica, que será convertido em artigo sobre estas concepções "oitocentistas" (aqui esquecendo o XIX e atribuindo uma metáfora) no intuito de apresentar à comunidade que, todos somos donos do nosso tempo e mutáveis, bem como capazes de criar e recriar a história do nosso cotidiano. Pensem nisso!!!!

(MENESES, 2013) e (MORAIS, 2013) professores doutores autores...

**papel social, maiores detalhes ler as obras de Max Weber que desenvolve à luz de muita razão tal conceito...

terça-feira, 25 de junho de 2013

TEMPORALIDADES: O JOGO DA VIDA E A VIDA EM JOGO!

Há tempos que tenho me debruçado a escrever sobre o tempo presente, uma das muitas reflexões do conhecimento que amo: o histórico. Não é exclusivo apenas dele. Vários campos do saber dialogam conosco (historiadores). Nesta noite calma e pacata, pensei em tema para um novo artigo para o dossiê de TEMPORALIDADES da revista da UNB..

Temporalidades: o jogo da vida e a vida em jogo!

O cosmo entende que escrever a história do tempo presente é uma tarefa árdua e cara aos historiadores, por seus dissabores, amores, inflexões, inventariações. O jogo que estamos atrelado em um curto espaço de tempo é a vida. E por ser ela a protagonista, está sempre em jogo. Paradoxo? Metáfora? Anacronismo?? Hum, ainda não sei... as leituras que estou fazendo dirão...
No entanto, ao fim e ao cabo, uma questão é real e surreal, é temporal e a temporal: os comportamentos dos humanos neste jogo, que não dá empate, precisa de prorrogação em diversos nexos e anexos e os juízes (despreendidos de religiosidades) somos nós.abe a sensação do dever cumprido misturado com o fardo das razões incertas. Das mentes ainda inseguras? Das vidas totalmente lúdicas?? Pois é, nós, imbuídos desta magia (a vida em jogo) muitas vezes não nos damos conta do quão grande é difícil articular fé, família, amor, razões e emoções nela que está inexoravelmente em jogo: a vida.
Na pluralidade das emoções, as pessoas evidenciam mais do que as outras e esbanjam àquilo que não tem (aí pensem em tudo, do real ao material). Porém, uma coisa é mais forte do que qualquer jogo e nós somos capazes de marcar a falta sem medo de errar. Olhe, não é uma partida de futebol, mas tem jogadores, bandeirinhas, bolas e até torcida. O estádio é o imenso polo de onde estamos e o percebemos.
O jogo da vida te dá as cartas de uma razão irracional (confuso, né? elíptico??, mas é assim mesmo que ensejo), de uma verdade que vem gritando de longe e você escuta facilmente. A vida em jogo, mais amadurecida, te apresenta a certeza do real, sem irracionalidade. Tudo é perfeito, parece um quebra cabeça onde todas as peças se encaixam. Os toques, as sensações, as palavras... Hum, este jogo dá a ideia de vitória. Mas, não é.
Então, existem dois adendos: viver jogando com a vida, mesmo sabendo que os jogadores deste teu time são mutáveis, ou levando ela como um jogo já vencido, tendo a maturação de que as peças deste xadrez já é conhecida e já está arraigada também aos teus princípios. O processo requer muita acuidade e cautela.
É com base em LEVIS STRAUSS, CHARTIER, BOURDIEU E BARROS que fundamentaremos a lógica deste gongorismo, ressaltando que viajaremos pelos universos Certeurianos de se é preciso entender o lugar, processo, escrita, cotidiano e razões sociais.
A guisa de conclusão, quem terá o cartão vermelho?? Quem vencerá este jogo?? É o que diremos mais adiante após a consecução deste. Eu conto a vocês depois, mas, bem depois....

(MENESES, Hérick D. M. de)

domingo, 16 de junho de 2013

DAS OPORTUNIDADES...

"Uma oportunidade você perde por querer...
Uma segunda, já tem a chance de escolher...
Uma terceira, pode ser tarde demais...
Uma quarta, talvez (reitero) não volta mais...
Portanto, agarre as oportunidades e seja (tente) ser feliz com a qual o destino traçou, assim como uma cartomante traça as suas cartas"...
(José Saramago)

sábado, 15 de junho de 2013

METÁFORA DA DECISÃO.

Nada pode me cobrar, tendo em vista que abri o jogo e o coração, mas o sentimento que vem a mente é estranho, apático, insólito... Eu tentei, juro que tentei... A vida foi generosa que colocou no meu caminho um leque (daí, a oportunidade de escolher). Colocando numa balança, existem mais de dois pesos e várias medidas. Eu disposto a vencer todos estes pesos, mas não sentia verossimilhança de lá... A agonia então... De um lado: estranheza; de outro: entrega... No envolvimento de sentimentos, os pesos nem eu mesmo pude colocá-los na balança. Mas aí, novas chances... O diálogo não evolui e daí tu cansas... Mesmo que com o peito doído... Afinal, dos pesos e das medidas, há sempre àquele que bate certo, mesmo que os produtos e as somas insistam em querer serem diferentes. (MENESES, 2013)

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O Tempo!!!!

Uma questão tem sido alvo de grandes debates mundo afora: a questão temporal... Esta, por sua vez, é, fundamentalmente, uma questão histórica. Sempre ouvimos por aí: "dia corrido"; "não tenho tempo para mais nada"... Hoje ao ouvir a belíssima música oração ao tempo de Caetano Veloso, na voz de Maria Gadú, comecei a me fazer estes questionamentos também acerca do tempo, mas, como sempre, me apoio nos historiadores, filósofos, sociólogos e antropólogos para ter uma explicação bem fundamentada. Devaneios não é uma marca que de fato caracteriza o métier destes cientistas... LE GOFF acusa o tempo como um imponente ser... BoaVentura de Souza SANTOS diz que ele globalizou-se a tal ponto que perdemos a identidade do que vem dele. Pois é, ainda acredito que há tempo para tudo: para vencer, perder, amar, sofrer, driblar. O que devemos fazer é potencializar e adequar nossas metas ao "senhor do destino" (o tempo). Se correr, chega mais rápido, mas pode ser perigoso. Se for com mais calma também chega e ainda pode ser perigoso. Esta questão será sempre atual, paradoxal, modista, mas que devemos ir levando cada situação à especificidade do seu, do meu tempo. As minhas ações temporais não serão iguais aos de outros, portanto, nossas fraquezas, certezas, verdades e ações dependem exclusivamente de nós, dos nossos impulsos. Corroborando São Tomás de Aquino há tempo para tudo e tudo depende do tempo. Portanto, saudemos-o e levemos os fatos mediante as ações que a vida nos impõem, sendo antes de tudo éticos, honestos, porém, lúcidos. A felicidade não está no tempo, está em nós...

(MENESES, 2013).

domingo, 21 de abril de 2013

IRONIA, FORA!!!

"Ironia, piada, indiretas ou coisas deste tipo soam para mim como insignificância. Você, que vive com estas práticas ou se utiliza destes meios, é, porque, infelizmente, só tem isto para dar. Eu não: debato, discuto, historicizo, reflito os percursos. E, se, estiver na dúvida, consulto os que são MAIS do que eu. Assim, a gente leva a vida, com seriedade e não com coisas pequenas". (Milor Fernandes).

A GENTE SÓ PLANTA O QUE COLHE!!!!

Com este trecho desejo um bom domingo a todos:

"Quem planta banana nunca vai colher morango". É assim no trabalho e é assim na vida. Escolhas erradas trazem sentimentos ruins, tristeza e decepção. Mas até aí tudo bem, às vezes precisamos disso pra amadurecer. Incompreensível é permanecer nas mesmas escolhas, mesmo com a vida oferecendo um universo de possibilidades.

Fonte: J. I. D. M. Segundo.

Axé!!!!!

sábado, 20 de abril de 2013

LAURA DE MELLO E SOUZA!!!


DIA DO ÍNDIO!!!!

Hoje eu preciso parar e pensar: obrigado por tudo! Por minha mãe e meu irmão (minha base). Pela minha família. Por meu poucos, mas VERDADEIROS amigos. Pela vida. Pela minha carreira. Pelo o amor. Afasta de mim pessoas ingratas, falsas, que não sabem o que querem da vida, que querem te fazer de besta. Deixo este trecho de Oswald de Andrade, homenageando, assim, também, nossos irmãos indígenas pelo dia deles. Pessoas que resistiram bravamente ao sistema e deixaram legados de paz, lutas e resistências:

Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
(Oswald de Andrade)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

OPERAÇÃO HISTORIOGRÁFICA!!

Como disse CERTEAU (2000), fazer história é uma "operação historiográfica" que requer atenção especial ao lugar social, a uma prática e a uma escrita. A confusão dos textos históricos com os de literatura são e devem ficar para trás, tendo em vista que, nós, historiadores de profissão, investigamos o fato histórico e produzimos um conhecimento que é averiguado, certificado, moldado, até virar texto histórico. Não dá para fazer história como se fossemos máquinas de produção. O trabalho com a historiografia precisa ser meticuloso, pois cometer anacronismos mata qualquer trabalho historiográfico. Ao fim e ao cabo, concordo com a posição de que não se escreve um texto da noite para o dia. É preciso muita leitura, discussão e reflexão. Respeito àqueles que pensam diferente e saem por aí em busca de publicações. O meu "métier" respira cuidados com a forma, com a lógica e com a historicidade do que me proponho a escrever, afinal, não sou máquina, sou gente...